Ainda esse ano nosso primeiro livro de romance chega!
Já está na Casa Editorial em produção!!!!
um sorriso que chora,uma voz que não se ouve,uma dor que naõ se sente,uma flecha sem arco,uma paradoxo na manhã de uma noite!Uma tempestade sem vento, um deserto habitado por ninguem.Um silencio gritante, uma água sem fonte;uma interrogação na resposta e um adulto infantil...
Ainda esse ano nosso primeiro livro de romance chega!
Já está na Casa Editorial em produção!!!!
Que agitação é essa?
E esse mar agitado; o que está acontecendo?
Esse dia frio; as gaivotas não estão aqui hoje.
Eu sei que o mar quer falar, mas quem entenderá sua voz?
Ouço seu grito quase me expulsando da praia
O som não é claro, mas é o barulho de muitas águas.
As ondas bravias expulsam as embarcações
Mas elas teimam em ficar entre altas e baixas ondas
Já falei para o mar conversar comigo, mas continua
bravio
Se eu pudesse acalmaria sua tormenta
Mas a beleza também está na sua tempestade
O oceano já não cabe mais minha embarcação
Suas águas já não podem mais balançar-me
Meus remos não suportaram suas correntes
O vento me jogou na areia
Hoje fiquei olhando da praia para as ondas que quebravam
Ouço o som que me mantém olhando fixo na imensidão
Lembrando do quão fundo mergulhei
Quanto fôlego eu tinha; eu era jovem
Me contento descontente por não deslizar sobre suas
águas
Mas feliz por não naufragar em suas tormentas
Por sobreviver às suas impetuosas borrascas
Agitado é o vento que me traz o barulho das ondas
Que gritam: “vá”...
mas chora ao me ver partir
Mesmo assim prossigo andando e deixando pegadas
Mas insistentemente vem as ondas e as apagam
Mesmo quando escrevo longe das ondas
Elas sobem durante o dia ou noite e apagam
Contudo no outro dia vem o mesmo vento
Que sopra a mesma coisa
Então eu volto e olho para a imensidão das águas azuis
Ou verdes; não sei.
Eu sei o que você espera de mim
Espera que eu deixe as pegadas e os escritos na areia
outra vez
Para que dançando no quebrar das ondas, possa apagá-los
O pôr do sol anuncia minha ida
Mas no dia seguinte, a praia está pronta para ser
marcada outra vez
Então o vento grita novamente o barulho das ondas
bravias
Que se acalmam com o passar das horas
E novo dia vem
Para que eu possa deixar minhas pegadas outra vez.
Por que ainda penso na agressão que sofri?
Na negativa que ouvi?
Nas juras que consenti
E nos sonhos que permiti?
Por que ainda sinto o cheiro
Do perfume que você usava,
Do shampoo que comprava
E do laço engraçado no All Star que você dava?
Não vou perguntar por que
Só vou conjecturar o que ia responder
Sussurros espremidos
Gelada a espinha ficou por não entender o que
sussurrou
Senti os lábios lentamente se fecharem
Sem me dar a chance de perguntar
Sobre o que desejava falar
Sono que vai e vem
E passeia pela noite escolhendo alguém.
Não fui premiado por vezes
Mas agora, não há quem me convença
De acolhe-lo em minha desprovida tarde que folguei
Vá, sono... assim como foste de mim,
Passe adiante dela também.
Brilha o estribilho de uma canção quase esquecida; de estrofes complicadas, sem rimas e palavras repetidas.
Ouve –se as vozes roucas, pouco entendidas, que comentam sobre a melodia que um dia foi cantada E impressionava quem aos poucos se atrevia cantarolar um trecho de tal harmonia.
No ritmo que se toca, com perfeição pode ser chamada
sinfonia.
As notas que combinam nos tons, formam uma composição de talento que nos toca como o vento, mas começa como brisa e termina em ventania.
Letra que se encaixa no que traduz a canção. Intérprete vulnerável ao não entender a intenção daquele que pensou até nos arranjos, e que manejando seu instrumento, deu à luz o que gerou o coração.
Maestro triunfalmente adentrando o concerto; instrumentos que afinados, são tratados com delicadeza, para agora, na hora da beleza, tocar o enredo para a plateia entusiasmada que aguarda a execução.
E agora brilha o estribilho de uma canção quase esquecida; de estrofes compridas, desenhadas na partitura do pianista, regidas por mãos na batuta que autorizam o som que traz vida à canção não mais perdida.
Brilha o estribilho, mas sem as estrofes que dão
estrutura, não tem luz por muito tempo, pois do início ao fim do evento, a
música que entoa o coro, se aperfeiçoa não em uma frase, mas desde o sinal da
clave.
Contaminação
através do ar.
Ruas,
antes superlotadas, foram forçadas a se isolar por causa da ausência dos seus transeuntes.
Segundo fontes confiáveis foram
muitas mortes por contaminação. Terror que se espalha com a ameaça de novas
contaminações; milhares de contaminados morrendo por infarto e foram
contaminados; insuficiência respiratória: contaminados; falência de órgãos,
infelizmente contaminados; atropelados: tragicamente contaminados; perdidos no
espaço, achados pela contaminação, morrem.
Contaminações
que matam e não morrem; parece praga. Fui contaminado duas vezes: na primeira
nem era Covid, mas é muito parecido; já faz alguns anos. Com Covid também fiquei mal nos primeiros
dias, mas depois foi superar e seguir em frente. Usei máscara por onde ia,
mesmo assim fui contaminado em ambas contaminações. Acho que fui contaminado
pelos olhos na primeira vez. Da segunda, já não sei.
Ainda
bem que existem os remédios paliativos que podem até não curar de imediato, mas
resolvem os sintomas mais terríveis.
Ninguém
quer ser contaminado, mas quando acontece, o jeito é se isolar mesmo. Da primeira
vez me isolei não só dos outros, como de mim mesmo também. Os remédios nem
sempre eram ingeridos, mas por muitas vezes eram em doses de letras malformadas,
expressadas com dificuldade. Ajudou bastante e o tempo se encarregou de dar
conta dos efeitos colaterais.
Continuo
me precavendo; não quero mais ser contaminado, embora pareça, às vezes, que sempre
fica alguma coisa.
®¡©ö
Se voce tiver paciencia pra ler tudo bem..vc vai encontrar umas coisas interessantes, outras não...uma loucura muito conciente! Não vai encontrar uma mente brilhante, nem um super inteligente..talvez diferente. Particularmente quero te dar uma dica: minha mensagem está nas entrelinhas do que escrevo. Se tiver paciencia...
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