Onde está vossa graça que ocultaste por entre o relevo do rosto e disfarçaste por debaixo de uma mecha de cabelos?
Onde está vossa alma, que desprendida de todas as outras, tem ser ocultado e negado si mesma o libertar-se desse viver, vivendo como se fosses penada?
Onde puseste teus pés, que tanto doem em terrenos planos que não doem em outros, calejando-os, mesmo com tão belos e confortáveis sapatos?
Onde estagnaste teu coração, que em meio a aparente Paz de tantos outros, inquieto ficas, sangrando no invólucro do circunspecto?
O que aconteceu com vossos olhos, que fuguraste tem entre nós outrora, mas agora não vislumbra a cena que se te oferece nem se percebe o clarão que ainda possuis?
Mostra-me tuas prisões e te mostrarei as saídas
pergunta-me onde estás e te direi para onde ires
olha-me de novo e Encontrarei tua Essência outra vez.
Há 11 anos