a ultima bolacha
o ultimo minuto
a ultima lembrança
quase um ultimo abraço.
parabéns
um sorriso que chora,uma voz que não se ouve,uma dor que naõ se sente,uma flecha sem arco,uma paradoxo na manhã de uma noite!Uma tempestade sem vento, um deserto habitado por ninguem.Um silencio gritante, uma água sem fonte;uma interrogação na resposta e um adulto infantil...
Por que ainda penso na agressão que sofri?
Na negativa que ouvi?
Nas juras que consenti
E nos sonhos que permiti?
Por que ainda sinto o cheiro
Do perfume que você usava,
Do shampoo que comprava
E do laço engraçado no All Star que você dava?
Não vou perguntar por que
Só vou conjecturar o que ia responder
Sussurros espremidos
Gelada a espinha ficou por não entender o que
sussurrou
Senti os lábios lentamente se fecharem
Sem me dar a chance de perguntar
Sobre o que desejava falar
Sono que vai e vem
E passeia pela noite escolhendo alguém.
Não fui premiado por vezes
Mas agora, não há quem me convença
De acolhe-lo em minha desprovida tarde que folguei
Vá, sono... assim como foste de mim,
Passe adiante dela também.
Brilha o estribilho de uma canção quase esquecida; de estrofes complicadas, sem rimas e palavras repetidas.
Ouve –se as vozes roucas, pouco entendidas, que comentam sobre a melodia que um dia foi cantada E impressionava quem aos poucos se atrevia cantarolar um trecho de tal harmonia.
No ritmo que se toca, com perfeição pode ser chamada
sinfonia.
As notas que combinam nos tons, formam uma composição de talento que nos toca como o vento, mas começa como brisa e termina em ventania.
Letra que se encaixa no que traduz a canção. Intérprete vulnerável ao não entender a intenção daquele que pensou até nos arranjos, e que manejando seu instrumento, deu à luz o que gerou o coração.
Maestro triunfalmente adentrando o concerto; instrumentos que afinados, são tratados com delicadeza, para agora, na hora da beleza, tocar o enredo para a plateia entusiasmada que aguarda a execução.
E agora brilha o estribilho de uma canção quase esquecida; de estrofes compridas, desenhadas na partitura do pianista, regidas por mãos na batuta que autorizam o som que traz vida à canção não mais perdida.
Brilha o estribilho, mas sem as estrofes que dão
estrutura, não tem luz por muito tempo, pois do início ao fim do evento, a
música que entoa o coro, se aperfeiçoa não em uma frase, mas desde o sinal da
clave.
Se voce tiver paciencia pra ler tudo bem..vc vai encontrar umas coisas interessantes, outras não...uma loucura muito conciente! Não vai encontrar uma mente brilhante, nem um super inteligente..talvez diferente. Particularmente quero te dar uma dica: minha mensagem está nas entrelinhas do que escrevo. Se tiver paciencia...
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